Minha Vela.
Divaguei.
Me perdi no labirinto dos meus pensamentos e não sei o
caminho de volta.
Não existe uma linha que demarca o limite do imaginário.
Eu bem que a procurei, mas mesmo que ela existisse, já a
teria cruzado à quilômetros.
Me embriaguei em devaneios. Tomei altas dosagens da minha própria
imaginação.
Já não sei o que é real ou o que é ilusão. Misturei as
coisas e agora, confesso, está difícil de separar...
Tento fugir, mas me tornei prisioneiro de mim mesmo. Aliás,
fugir do que? Já não sei definir o que é liberdade. Talvez a liberdade que eu
busque não passe de um pedido de prisão.
Mas como resistir?Como evitar se o que era imaginário agora
parece tão possível, plausível, palpável...
Ando na escuridão segurando apenas uma pequena vela acessa,
mas tenho medo de que essa vela seja apenas fruto da minha imaginação.
muito bacana, Bruno!
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